O que é Acromegalia
A Acromegalia é uma doença crônica e rara decorrente da produção excessiva do hormônio do crescimento (GH) e, consequentemente, do fator de crescimento semelhante à insulina tipo I (IGF-I). É uma condição de longo prazo na qual há muito hormônio do crescimento no organismo e os tecidos corporais vão ficando maiores com o tempo, geralmente o nariz, mãos e orelhas são as partes do corpo que mais crescem.
Causa
A causa do aumento da liberação do hormônio do crescimento geralmente é um tumor não canceroso (benigno) na glândula pituitária. A glândula pituitária, que está localizada logo abaixo do cérebro, controla a produção e liberação de vários hormônios diferentes, incluindo o hormônio do crescimento.
Sinais e Sintomas
Entre os principais sintomas da Acromegalia, estão:
- Odor corporal
- Diminuição da força muscular (fraqueza)
- Fadiga
- Altura excessiva (quando a produção de hormônio do crescimento em excesso começa na infância)
- Sudorese excessiva
- Cefaleia
- Rouquidão
- Dor articular
- Ossos grandes da face
- Pés grandes
- Mãos grandes
- Glândulas grandes na pele (glândulas sebáceas)
- Mandíbula e língua grandes (prognatismo)
- Movimento articular limitado
- Apneia do sono
- Inchaço das áreas ósseas ao redor da articulação
- Adelgaçamento da pele, pólipos fibroepiteliais
- Dentes amplamente espaçados
- Dedos das mãos ou dos pés largos devido ao crescimento excessivo de pele, com inchaço, vermelhidão e dor
Tratamento
O tratamento da acromegalia pode inclui cirurgia, medicamentos e radioterapia. A cirurgia é indicada para pacientes com tumores pequenos ou grandes, salvo recomendação e análise médica. O tratamento medicamentoso atualmente possui três classes disponíveis para os pacientes com acromegalia, que são:
- Análogos da somatostatina (octreotide e lanreotide)
- Agonistas dopaminérgicos (cabergolina)
- Antagonista do receptor do GH (pegvisomanto)
Ainda existe a opção do tratamento de radioterapia, restrita aos pacientes que não conseguem controlar a doença através da cirurgia e terapias medicamentosas.
Que especialista procurar
Endocrinologista e Neuroendocrinologista
Fonte: Livro Compêndio de Doenças Raras e Instituto Vidas Raras