O que é a Leucemia Mielóide Crônica
A Leucemia Mieloide Crônica (LMC) é um câncer que acomete determinados tipos de glóbulos brancos, conhecidos como mieloides. Também é conhecida como Leucemia Mielogênica Crônica.
A medula óssea é responsável pela produção das células de nosso sangue (glóbulos vermelhos, plaquetas e glóbulos brancos). Na LMC ocorre a produção de células anormais (malignas) em dois subtipos de glóbulos brancos: os monócitos e os granulócitos. Estes dois subtipos são conhecidos como células mieloides.
A Leucemia Mieloide Crônica é considerada uma forma menos severa da doença (em relação à leucemia aguda) porque o organismo segue capaz de produzir monócitos e granulócitos saudáveis. O problema é que as células malignas levam vantagem no organismo em relação às normais.
Causa
A LMC é causada por uma alteração genética nas células doentes. Tal alteração recebeu o nome de cromossomo Filadélfia. Tal alteração produz uma enzima anormal chamada tirosino quinase, que leva à produção dos glóbulos brancos anormais.
Não se sabe ao certo o que causa a alteração genética em todos os pacientes. Sabe-se que a exposição à radiação em doses altas pode causar a doença, uma vez que ela é observada em sobreviventes japoneses das bombas atômicas. Pelo mesmo motivo, ela também ocorre com maior frequencia em pacientes com outros tipos de câncer submetidos a altas doses de radioterapia.
Sinais e Sintomas
A LMC acomete mais os adultos e os idosos, embora também ocorra na infância e adolescência. O paciente passa a exibir palidez (devido a anemia), mal-estar, cansaço, desconforto no lado esquerdo do abdome (o baço incha), emagrecimento e suor excessivo.
Tratamento
O tratamento da LMC é ministrado com base em medicamentos que inibem a produção da enzima tirosino quinase e destroem as células que possuem o cromossomo Filadélfia.
Que especialista procurar
Oncologista, hematologista
Fonte: Livro Doenças Raras de A a Z- Instituto Vidas Raras/ Federação das Doenças Raras de Portugal (Fedra)