Senador reforça importância de priorizar tratamentos para doenças graves
Para defender a necessidade de a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acelerar a análise de medicamentos
Senador Romário, durante discurso no plenário
Crédito: Jefferson Rudy/Agência Senado
contra doenças graves, o parlamentar mencionou o remédio Spinraza, recém aprovado pelo órgão regulatório norte-americano Food and Drugs Administration (FDA).
Trata-se da primeira molécula aprovada no mundo para tratar Atrofia Muscular Espinhal (AME). A condição, rara e grave, manifesta-se nos primeiros meses de vida e afeta células nervosas chamadas de neurônios motores, comprometendo a capacidade de andar, caminhar, deglutir e respirar.
De acordo com a Agência Senado, Romário argumentou que, embora promissor, o tratamento tem um custo muito alto, incompatível com a renda da maioria das famílias. Para se ter ideia, segundo ele, o valor correspondente às seis injeções necessárias no primeiro ano de tratamento totalizaria cerca de R$2,5 milhões. Nos anos subsequentes, o custo por paciente seria de R$ 1 milhão.
“Infelizmente, senhor presidente, é uma corrida contra o tempo, já que muitas crianças com AME Tipo I morrem antes dos dois anos de idade. Os sintomas em jovens e adultos também se agravam com o tempo, por isso a questão do registro do medicamento na Anvisa é tão importante”, discursou o senador.
