Criança é portadora da Atrofia Muscular Espinhal (AME) tipo 1 e necessita de um medicamento de alto custo para o tratamento
Everton Ribeiro, jogador do Flamengo, mobilizou suas redes sociais em prol de uma campanha para ajudar o Heitor, um bebê de sete meses que luta contra a Atrofia Muscular Espinhal (AME) tipo 1, considerada a forma mais grave da doença degenerativa e incurável.
O principal objetivo da campanha é arrecadar cerca de nove milhões de reais para que a família do bebê tenha acesso ao medicamento adequado para o tratamento da criança. Através de uma doação de R$30 reais, os interessados em ajudar Heitor e sua família podem participar do sorteio de uma camisa que foi utilizada em um torneio que marcou a conquista de um importante título para o time.
Sobre a Atrofia Muscular Espinhal
As Amiotrofias Espinhais (AMEs) fazem parte de um grupo de doenças genéticas e de herança autossômica recessiva. Elas prejudicam parte do sistema nervoso que é responsável pelos movimentos voluntários do corpo humano através da perda de células da medula espinhal, os chamados neurônios motores. A prevalência das Amiotrofias Espinhais é de 4 a 8 crianças a cada 100.000 recém-nascidos em sua forma mais grave.
Na Amiotrofia tipo 1 (forma mais grave), conhecida também como Doença de Werdnig-Hoffman, o bebê não consegue manter a sustentação de sua cabeça, e a tosse e o choro são fracos. Antes do primeiro ano de vida, há dificuldades na deglutição e eliminação de secreções, além de fraqueza na musculatura intercostal (músculos existentes entre as costelas), onde torna-se necessário suporte ventilatório de maneira precoce.