Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) avalia a inclusão do sirolimo para pacientes com linfangioleiomiomatose (LAM)
O Ministério da Saúde pode incorporar um tratamento gratuito para quem sofre de linfangioleiomiomatose (LAM), doença rara associada à ativação inadequada de proteínas responsáveis pelo crescimento celular. Para que isso ocorra e esteja disponível à comunidade rara, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) já encaminhou para consulta publica, com parecer favorável à recomendação por meio do rol do SUS, a proposta de protocolo de uso de sirolimo para pacientes adultos com LAM.
Disponível no SUS para transplante renal, o sirolimo (imunossupressor), caso seja disponibilizado gratuitamente para quem tem linfangioleiomiomatose, poderia contribuir para a estabilização da doença e também como uma alternativa terapêutica com foco na melhora da qualidade de vida de quem precisa lidar diariamente com o desafio e os impactos negativos causados pela enfermidade crônica.
Sobre a linfangioleiomiomatose (LAM)
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), a LAM é uma doença rara que causa a aparição de cistos principalmente nos pulmões, rins e no sistema linfático. A LAM também tem como característica a presença de células musculares atípicas nos pulmões. Com evolução variável, alguns pacientes acometidos pela doença crônica, progressiva e degenerativa podem permanecer estáveis, enquanto outros sofrem com uma piora progressiva dos sintomas e da função pulmonar que comprometem a qualidade de vida.